Por meio desta pesquisa, busca-se demonstrar como a arte pode articular ideias, conceitos e processos para a percepção sobre a permanência da vida e, quando combinada com a ciência em uma visão transdisciplinar, pode apresentar soluções a problemas ecológicos. Na obra Aguahoja I, de autoria de Neri Oxman em conjunto com o Mediatted Matter Group, propõe-se uma solução ao ciclo industrial de descarte de materiais, através da criação de biocompósitos programáveis. O presente artigo descreve e discute a obra, focando no parâmetro da Permanência, por meio da Teoria Geral dos Sistemas, segundo Mario Bunge, Avanir Uyemov e Jorge Albuquerque Vieira e suas implicações enquanto signo, na Teoria Semiótica de Charles Sanders Peirce, quando relacionado aos seres humanos em uma abordagem ecológica. A análise permitiu a confirmação do parâmetro de permanência na obra e contribuição para a permanência humana sob a óptica de dilatação do Unwelt.