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PERMANÊNCIA EM AGUAHOJA I (2014-2020) DE NERI OXMAN:
Uma análise delineada pela Teoria Geral dos Sistemas e Teoria Semiótica
Essa pesquisa foi desenvolvida durante Iniciação Científica orientada pelo Prof. Dr. Gustavo Garcia da Palma no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - Outubro, 2020 - Junho, 2021
Apresentada durante o XXI Congresso de Iniciação Científica do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - Setembro, 2021
Publicada entre os anais do XXI Congresso de Iniciação Científica do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - Setembro 2021
Concorreu ao Prêmio de Incentivo à Preservação Ambiental (2021) reconhecido nacionalmente pelo 21° Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC - Semesp) - Dezembro, 2021
Apresentada durante o 21° Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC - Semesp) - Dezembro, 2021
Publicada integralmente na revista digital do 21° Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC - Semesp) - Dezembro, 2021
INTRODUÇÃO
Relevância. Problema. Hipótese.
O ciclo de descarte de materiais, sob o prisma dos processos de fabricação industrial contemporâneos, ainda é majoritariamente caracterizado por alto grau de desperdício e seus produtos, por vezes, são de difícil reciclagem (OXMAN, 2011), sendo o plástico um dos mais significativos. Isso pode ser notado pelo aumento em sua produção de cerca de meio milhão para 260 milhões de toneladas por ano desde 1950 (HEAP, 2009). Grande parte desse número é utilizado para fazer itens de embalagem descartáveis ou outros produtos de curta duração que são abandonados em menos de um ano de fabricação (HOPEWELL et al. 2009). Desses resíduos, cerca de 0,2 a 0,3% são descartados nos oceanos (ANDRADY; NEAL, 2009), o que corresponde a uma média de 520 mil a 780 mil toneladas do material que permanece no ecossistema marinho até sua decomposição completa, estimada entre 450 e 500 anos. Essa soma de fatores ocasiona problemas ambientais, de saúde (CARPENTER; SMITH, 1972) e de recursos à medida que a poluição do plástico aumenta e a disponibilidade de combustível diminui (BLACKSMITH INSTITUTE et al, 2014).
Em contraposição a esse sistema, Neri Oxman em conjunto com o Mediated Matter Group, desenvolveu a obra Aguahoja I (2014-2020) como resultado de uma extensa pesquisa e trabalho interdisciplinares entre Arte, Design, Ciência e Engenharia sob a abordagem material ecology. A obra é composta pela plataforma robótica Water-based Digital Fabrication (WBDF), uma biblioteca de artefatos diversos resultados de seis anos de experimentação material e um pavilhão arquitetônico construídos a partir de compósitos renováveis, biocompatíveis e abundantes na natureza (TAI et. al., 2018). Esses elementos são temporariamente desviados de um ecossistema, implementados na fabricação da obra em um processo que visa o desperdício mínimo e, ao fim de sua utilidade, são reintroduzidos por biodegradação para alimentar o crescimento e a reprodução naturais do local (DURO-ROYO, 2018).
Vencedora do prêmio Design Sustentável do Ano e Projeto de Design do Ano pelo Dezeen Awards (2019) e adquirida para a coleção Nature — Cooper Hewitt Design Triennial do SFMOMA, Aguahoja I possui grande projeção para o cenário artístico contemporâneo e, portanto, é utilizada como estudo de caso. A presente pesquisa parte da hipótese de que a arte pode articular ideias, conceitos e processos para a percepção sobre a permanência da vida e, quando combinada com a ciência, pode apresentar soluções problemas ecológicos.
Objetivos
De modo geral, objetiva-se aqui descrever, discutir e compreender as ideias, conceitos e processos atuantes em Aguahoja I e sua relação com a noção de Permanência. Em aspecto específico, pretende-se localizá-la dentro da hierarquia de sistemas na qual se insere; analisá-la através dos parâmetros sistêmicos, averiguando sua capacidade de permanência e complexidade; e, por fim, examinar sua capacidade de troca com o ambiente e seres humanos na função de público.
Metodologia
Foi adotada a pesquisa bibliográfica para uma abordagem semiótico-sistêmica. Para a Teoria Geral dos Sistemas, foram utilizados os conceitos desenvolvidos por Jorge de Albuquerque Vieira (2000, 2006, 2008) e por Mario Augusto Bunge (1977, 1979). A descrição enquanto signo, apoia-se na Teoria Semiótica de Charles Sanders Peirce (1980). Para estudo da obra, foram utilizadas as publicações em artigos sites de Neri Oxman e Mediated Matter Group.
Por meio do estudo do conjunto teórico citados e indícios da linguagem sistêmica nas publicações científicas do grupo, a obra Aguahoja I foi inicialmente classificada como um sistema aberto segundo a definição de Jorge Albuquerque Vieira (2006) e situada dentro de uma hierarquia de sistemas. Enquanto sistema, pôde ser descrita, por meio dos parâmetros sistêmicos, divididos em: Evolutivos - composição, conectividade, estrutura, integralidade, funcionalidade, organização e complexidade – e Básicos ou Fundamentais – ambiente, autonomia e permanência. A análise de seu ambiente permitiu analisar as trocas realizadas e seus efeitos enquanto signo.
RESULTADOS
Parâmetros sistêmicos. Hierarquia. Signo.
Composição
O pavilhão Aguahoja I é constituído de quitosana, celulose, carbonato de cálcio, pectina e amido de milho. A celulose, quando somada ao carbonato de cálcio, confere ao material alta rigidez em baixo peso, resultando em suportes menores e mais leves, liberdade formal, padronização geométrica precisa, proposital e baixa energia incorporada. A pectina atua como cola estrutural, mantendo as paredes celulares unidas e translucidez à obra. O amido de milho é usado como um líquido espessante, que dá ao material, maior rigidez e coesão (DURO-ROYO et. al., 2017).

Carbonato de cálcio:
material alta rigidez em baixo peso
Quitosana: rigidez
Celulose: rigidez
Amido de milho:
maior rigidez e coesão
Pectina:
cola estrutural

Tomando como parâmetro sistêmico a composição, pode se estabelecer uma relação com a Teoria Geral dos Sistemas, possibilitando sua análise em cinco aspectos: quantidade (número de elementos que compõem o agregado); qualidade (natureza dos elementos); diversidade (quanto se diversificam em classes de tipos); informação (sensibilidade às diferenças que percebem do ambiente); e entropia (quantidade média de tipos que promovem a diversidade dentro do sistema) (VIEIRA, 2000). O sistema Aguahoja I, uma vez que é formado por grande número de elementos, pode ser dito sinergético. Dada sua ocorrência em quantidades heterogêneas, portador de baixa entropia. Uma vez que esses elementos se ramificam em uma variedade de tipos, é também dotado de alta qualidade e diversidade. A sensibilidade de cada um desses componentes para reagir às mudanças do ambiente confere ao sistema caráter informacional. Todas essas características contribuem para a complexidade da obra.

Conectividade
O substrato de pectina flexível, celulose e quitosana, quando conectado entre si por meio da triangulação de Delaunay (TAI, 2018), compõe 32 painéis de revestimento, enquanto o fotopolímero baseado em linguina dá origem a uma estrutura oval de cinco metros de altura (DURO-ROYO, 2018. p.2-3). A estrutura compreende uma haste principal vertical que fornece rigidez empregando membros de diâmetro mais espesso e concentrações de material mais altas, da qual projetam-se hastes secundárias semiparalelas e semiperpendiculares compostas de redes hierárquicas de diâmetros de membros mais finos e materiais de menor concentração. As hastes secundárias paralelas permitem estruturas formadoras de coluna e as hastes secundárias perpendiculares permitem estruturas formadoras de parede (MOGAS-SOLDEVILA, 2015. p. 6). Assim, é possível observar a obra a partir de seus aspectos estruturais que emergem da conectividade entre seus componentes. Estrutura e revestimento conectam-se ainda para formar o pavilhão.
Tais operações garantem coesão ao sistema, dotando-o de conexões intensas e flexíveis o suficiente para permanecer.
Estrutura

Essas conexões determinam relações de troca observadas desde a escala molecular até a macro escala. As substâncias descritas no parâmetro composição trocam entre si dando origem às formas expostas em conectividade que compõem a totalidade do sistema estudado.
Envolvido pelo sistema ambiente, há ainda as trocas impulsionadas por fatores naturais, como forças estruturais de auto carga, forças ambientais extrínsecas e forças de hidratação intrínsecas, responsáveis por conduzir características específicas de comportamento estrutural da obra (DURO-ROYO, 2018), e a relação sígnica com o expectador. Portanto, seria possível descrever a obra em sua estrutura sob a perspectiva sistêmica, já que esse parâmetro equivale ao número de relações estabelecidas no sistema até um determinado instante de tempo (VIEIRA, 2000).
Integralidade e funcionalidade
Essa mesma organização que impulsiona suas trocas com o ambiente é responsável por sua divisão em subsistemas responsáveis por funções específicas desde seu processo de concepção, com o Fabrication Information Modeling (FIM) e o WBDF até a obra final, subdividida em estrutura, revestimento, cada painel e haste até as substâncias compositivas anteriormente abordadas. A funcionalidade dos dois primeiros será aprofundada adiante. A soma desses subsistemas garante condições para que Aguahoja I desempenhe sua função de permanecer até sua decomposição por meio do contato com a água, e, nisso, oferecer uma alternativa de compósitos ecológicos menos poluentes (DURO-ROYO, 2018). Essa definição permite uma análise dentro do parâmetro sistêmico da integralidade, uma vez que este pode ser descrito como a capacidade de um sistema em se dividir em subsistemas com propriedades partilhadas bem demarcadas, a fim de garantir que o sistema total desempenhe sua função e garanta sua permanência.
Ambiente. Autonomia. Permanência.
PERMANÊNCIA
Sensibilidade. Função memória. Autonomia.
Forças estruturais
As forças estruturais determinam requisitos de espessura e flexibilidade. As cargas são distribuídas em direção à coluna central e um efeito protuberante é projetado em cada painel. Os painéis são configurados para absorver a deformação devido às mudanças no calor e na umidade. Um mínimo global de flexibilidade é definido próxima às hastes, enquanto um máximo global de rigidez é definido ao longo do centro de massa de cada célula (Figura 2). Um gradiente entre os dois maximiza gradientes de funções em áreas intermediárias. Calculadas por FIM, essas informações são traduzidas em comandos para WBDF. Para obter transições de flexível para rígido, o material é distribuído em 2,5 dimensões via estratificação hierárquica e pressão de extrusão diferencial. O robô percorre caminhos geométricos seguindo a triangulação de Delaunay com velocidade cinética e espessura da linha específicas para dar origem a cada painel (DURO-ROYO, 2018).

Forças extrínsecas
As forças de radiação e luz solar específicas do local (forças extrínsecas) determinam necessidades de resfriamento e iluminação à obra, incluindo os efeitos estéticos da luz de fundo. A fim de fornecer sombreamento, a translucidez das misturas de pectina-quitosana é ajustada incorporando carbonato de cálcio ou alterando a proporção dos dois copolímeros principais. A fim de incorporar efeitos crômicos, mediação de reflexão ou absorção, reações moleculares dependentes de pH e aditivos podem ser introduzidas para colorir construções secas de branco, dourado ou marrom escuro (Figura 3). (DURO-ROYO, 2018)

Como resultado da interação entre o sistema e o seu ambiente, trocas energéticas e entrópicas levam o sistema a internalizar informações, desde diversidade material e energética. Essa internalização é denominada função memória. Em Aguahoja I, a sensibilidade ao ambiente computada durante o processo de criação é armazenada na obra em sua composição final, tornando-se dotada de autonomia, capaz de reagir adequadamente ao sistema e, portanto, permanecer.
Para permanecer, sistemas exploram seu ambiente, obtendo dele os recursos necessários para suas trocas. Devem, portanto, apresentar três capacidades: sensibilidade, função memória e autonomia. A sensibilidade reside na aptidão para reagir adequadamente e a tempo às variações ou diferenças, geralmente manifestadas como fluxos de informação, que ocorrem nele mesmo ou no ambiente. O sistema deve ser capaz de reter parte desse fluxo, sob a forma de autonomia, a partir da progressiva internalização de relações nascidas de sua atividade interna e do contato com o ambiente, função memória (VIEIRA, 2008).
Na condição de obra de arte, a sensibilidade em Aguahoja I é indissociável de seu processo de criação. Torna-se nítida na programação de FIM, à medida que esta permite permitir detecção em tempo real e feedback físico das forças estruturais, extrínsecas e intrínsecas que agem sobre ela e informar à WBDF estratégias de comportamento estrutural para a fabricação da obra. (DURO ROYO et. al., 2018).
Forças estruturais
As forças estruturais determinam requisitos de espessura e flexibilidade. As cargas são distribuídas em direção à coluna central e um efeito protuberante é projetado em cada painel. Os painéis são configurados para absorver a deformação devido às mudanças no calor e na umidade. Um mínimo global de flexibilidade é definido próxima às hastes, enquanto um máximo global de rigidez é definido ao longo do centro de massa de cada célula (Figura 2). Um gradiente entre os dois maximiza gradientes de funções em áreas intermediárias. Calculadas por FIM, essas informações são traduzidas em comandos para WBDF. Para obter transições de flexível para rígido, o material é distribuído em 2,5 dimensões via estratificação hierárquica e pressão de extrusão diferencial. O robô percorre caminhos geométricos seguindo a triangulação de Delaunay com velocidade cinética e espessura da linha específicas para dar origem a cada painel (DURO-ROYO, 2018).

Forças extrínsecas
As forças de radiação e luz solar específicas do local (forças extrínsecas) determinam necessidades de resfriamento e iluminação à obra, incluindo os efeitos estéticos da luz de fundo. A fim de fornecer sombreamento, a translucidez das misturas de pectina-quitosana é ajustada incorporando carbonato de cálcio ou alterando a proporção dos dois copolímeros principais. A fim de incorporar efeitos crômicos, mediação de reflexão ou absorção, reações moleculares dependentes de pH e aditivos podem ser introduzidas para colorir construções secas de branco, dourado ou marrom escuro (Figura 3). (DURO-ROYO, 2018)

Forças intrínsecas
As forças intrínsecas apontam a hidrofilicidade relativa e as constantes de equilíbrio do painel. Em resposta a grandes mudanças na umidade relativa, a celulose, a pectina e a quitosana incharão e sofrerão deformações mecânicas, resultando em mudanças perceptíveis na forma. Para tanto, variações geométricas de densidades de padrão de linha celular aberta e fechada em todo o sistema de painéis é calculada pelo sistema FIM para garantir a decomposição almejada em no estado final da obra (Figura 4).

Organização
Como sistema possuidor de uma determinada composição, capaz de conectividade, tornando-se progressivamente estruturado, com integralidade e funcionalidade, a obra Aguahoja I é dita organizada (VIEIRA, 2000. p.18). Por último, como parâmetro sistêmico presente em todo o processo, há a complexidade (VIEIRA, 2000). Segundo Bunge (1963), pode ser subdividida em duas formas: a ontológica (a complexidade que realmente existe nas coisas), já registrada em toda a análise em parâmetros sistêmicos realizada, e a semiótica (que reside na complexidade de representações das coisas). Dessa forma, dentro da categoria de obra de arte contemporânea, faz-se duplamente sistêmico: em uma primeira instância, pela maneira como é idealizado e construído e, em um segundo momento, pelo modo de recepção, interpretação e disseminação intersistêmica via indivíduos.


HIERARQUIA DE SISTEMAS
Segundo Bunge (1977, 1979), o sistema social é envoltório para quatro outros subsistemas: biológico, econômico, político e cultural. Aguahoja I, exposta no MIT Media Lab, é subsistema do sistema artístico, ambientado pelo sistema cultural. A obra subdivide-se em três elementos: a plataforma robótica WBDF, uma biblioteca de experimentos materiais e um pavilhão arquitetônico (foco da análise). O transporte de informação resultado dessa interação, gera a condição em que cada subsistema é mediado ou vem a mediar outros, comportando-se como signo, de acordo com a proposta de Peirce (1980).
SIGNO
Objeto imediato. Objeto dinâmico.

Enquanto signo na concepção de Peirce (1980), Aguahoja I parte de um objeto imediato proposto pela artista na posição de observador imediato. Aqui o aspecto formal e materialidade do trabalho (fundamento) entram como potencializadores da poética.
Objeto imediato

Em exposição, utiliza o museu como dispositivo de contato com o público, na condição de interpretante dinâmico, dando origem a múltiplos objetos dinâmicos, sujeitos ao repertório de cada espectador. A obra, nesse sentido, opera como objeto dinâmico a partir das dimensões emocionais, energéticas e lógicas, visando a mudança de hábitos. Há uma relação com o espectador à medida que ele se movimenta ao redor da peça para acompanhar as gradações de cor que se estendem desde o branco, passando pelo dourado até o marrom escuro, ou a variação de transparência em que se percebem as ramificações de linhas no interior do painel. Pelo tato, o observador pode ainda perceber a textura dos painéis e estrutura. Seu movimento é guiado tanto pelos aspectos formais da peça quanto por seu formato em concha com uma abertura principal como um convite para a entrada.
Objeto dinâmico
Essa relação de potenciais constatados por meio das análises sistêmica e semiótica, faz de Aguahoja I uma importante forma de aquisição de conhecimento através da experiência estética. E, portanto, uma estratégia de sensibilização do espectador em relação aos problemas ambientais, de saúde e recursos decorrentes do plástico, conferindo a ela capacidade informacional. Nas palavras de Vieira, as atividades criativas permitem “adequar as diferenças que surgem na realidade ao comportamento do sistema vivo, de modo que este último possa manter um comportamento coerente com as características do real e assim sobreviver ou permanecer” (VIEIRA, 2008. p. 78). Comportamento semelhante pode ser percebido em Aguahoja I. A obra contribui para a expansão do Unwelt tanto em complexidade tanto pela relação sígnica, permitindo a emergência de uma relação mais ecológica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o sistema aberto, altamente complexo Aguahoja I possui capacidade de permanência como dimensão de sua concepção, respondendo positivamente à questão ambiental proposta. Enquanto obra de arte em exposição, utiliza-se do dispositivo museu para maior alcance de público humano (sistemas biopsicossociais com os quais troca em nível de sociedade). Como signo, oferece conhecimento para expansão do Unwelt, condição indispensável à permanência dos seres humanos no planeta. A pesquisa abre campo para continuidade, visando maior aprofundamento da obra sob a perspectiva da Teoria Semiótica com o objetivo de verificar seu impacto sobre o observador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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